VIII Festival de Apartamento
(São Carlos/SP)
Performance Art
Entrada livre, mas uma garrafa de vinho será muito bem recebida.
Dia 21 de Agosto de 2010, a partir das 20 horas, na Sede do Instituto Cultural Janela Aberta: Rua Conde do Pinhal, 2340 - Centro - São Carlos/SP, Brasil.
Programação das Performances Confirmadas:
- Desfrute
Ludmila Castanheira
"Há um círculo do palpado e do palpante, o palpado apreende o palpante; há um círculo do visível e do vidente, o vidente não existe sem a existência do visível; há até mesmo a inscrição do palpante no visível, do vidente no tangível e reciprocamente; há, enfim, propagação dessas trocas para todos os corpos do mesmo tipo e do mesmo estilo que vejo e toco - e isso pela fundamental fissão ou segregação do sentiente e do sensível, que, lateralmente, faz os órgão de meu corpo entrarem em comunicação, fundando a transitividade de um corpo a outro" (Merleau-Ponty. O Visível e o Invisível: 1971)
- Mel-o-drama - parte IV (olhar à distância)
Thaíse Nardim
Em mais um trabalho da série "mel-o-drama - a incrível máquina de clichês românticos", a performer compõe com seu corpo, presença e imagem uma "dramaturgia de estratégias" para o engajamento do público, promovendo um encontro intensivo através do qual a sua condição de amante racional será revelada.
Cabelódromo
Grasiele Souza
Manipular os cabelos em torno da face é a ação de Cabelódromo. A aparição de diversos penteados revelam situações de liminaridades entre o reconhecível e o extra-cotidiano para o cabelo.
Modifica
Grupo Corpo de Rua - Maria Gabriela D'Ambrozio e Cid
O "amadureciometo" de um indivíduo: o extasi, o funck, o daime, a erva - a morbidez das palavras à meia noite. "Será que ela goza?". "A felicidade é coletiva?". Dúvidas, angústias, tristezas compartilhadas com o público. Para quem está a responsabilidade da transformação? Quem "Modifica"?
Um intervalo entre nossos instantes
Felipe Bittencourt
UM INTERVALO ENTRE NOSSOS INSTANTES é um trabalho no qual o performer, de sapatilhas de balé e uma coleira, se disponibiliza a ser guiado pelo público. O rumo, velocidade e intensidade deste guiar é determinado pelo observador participante, sendo que o performer deve segui-lo, nas pontas de seus pés, até o seu limite físico.
Maquinestesia
Duo Sonoris Causa - Eduardo Nespoli & Alexandre Ficagna
O sonoro e o visual, o acústico e digital, gestos e sonoridades, elementos que agenciam-se num espaço de encontros esperados e inesperados. Espaço que depende de um tempo outro para que seja reconfigurado.
Antúrio
Maju Martins
Criação e produção: Maju Martins.
Confecção do figurino: Ana Maria P. Jambersi
"Muitas vezes eu disse que uma irmã mais velha vive dentro de meu corpo. Quando tento levantar ela se abaixa. Quando me ocupo de minha dança ela come as trevas no meu corpo. Quando ela cai, isto significa muito mais do que eu ficar em pé." Hijikata
1:1 versão Amarelo
Maíra Vaz Valente
Investigação performática a partir do encontro entre propositor e participador através do Conector Amarelo.
Protagonista ou Tudo aquilo que eu não posso te dizer
Luísa Nóbrega
Uma linha separa artista e público. A performer emite diretamente para o público uma série de sons inarticulados, não podendo de modo algum fazer uso da linguagem verbal. Em seguida, cala-se, vira-lhes as costas e o microfone passa ao público, que pode dizer o que desejar à performer, fazendo uso, obrigatoriamente, da linguagem verbal.
Corpo Crú
Grupo Incógnita
Concepção/intérprete: Urubatan Miranda
Dramaturgia/sonoplastia: Ricardo Barbosa
Tenho síndrome de Otelo desgastado / esquizofrênico pelo sexo obscuro que / transpira entre minhas pernas. Fecho meus olhos estranhos e nebulosos / e arrasto-me escorregadio, lentamente / enquanto cortejo minha própria sombra / a procura de um reflexo roto. Reparto meu corpo num quebra cabeças / enquanto a dor debruça-se eloqüente / pesada e absorta sobre meus olhos. Agora mergulhado em toda a essa catarse / deito-me entre meus órgãos enovelados / por meus surtos, medos e angústias / onde a palavra é abafada pelo silêncio.
Modèles de maisons
Felipe Matos Ohno e Fernanda Vasconcelos
A ideia é iluminar, evocar o novo, transcender os padrões. “Modèles de Maisons” é uma ação de transformação e experimentação, uma distorção dos paradigmas. As ações performáticas convidam o público à auto-transformação e à reflexão sobre o olhar mecânico, que registra sem digerir.
NaMassa
Diana Parisi
Um convite para a composição coletiva de uma massa de pão. O fazer artístico abre mão do espetáculo ao mesmo tempo em que escapa às mãos do autor e reelabora-se em uma ação coletiva simples, descentralizada e despretensiosa, com o potencial de gerar, dissolver ou reconfigurar situações, ambientes e relações.
Duas performances
TiTi - Tiemi Arakawa e Tiago de Mello
Não vejo a Tiemi desde sua formatura no colégio onde estudávamos, em 2006. Nos rencontramos no Festival do Apartamento, e nos propomos, cada um, uma performance de reencontro.
vetiver - Danças com caderno testemunho
Gisella Hiche
Versão festival de pesquisa íntima, denominada danças com caderno testemunho, em que movimento e poesias diluem um estado de desenraizamento. Nesta versão, as pessoas presentes no festival poderão dançar sob tecido vermelho e sobre o chão, reconhecendo no corpo, em memórias e na dança sensações que aterram.
A Materialização da Palavra - Arte em Protesto
Aquiles Lencioni
O que vocês estão vendo é uma Performance Artística Contracultural, Intervenção Urbanística, uma Expressão Política baseada em Terrorismo Poético que Retrata uma Realidade Ocultada por um Sistema De uso do Poder Direto e Indireto.
Fazendo (a-consciências)
Uma performance de Thaíse Nardim para André Luiz Nardim
Uma performance-em-jogo familiar, proposta surpresa baseada na obra do artista americano Allan Kaprow, em especial em seus trabalhos de inspiração zen-budista.
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